domingo, 27 de outubro de 2013

O passo a passo para vencer a luta contra balança!

Olá meu povo!!!

Como estão?



Mudar não é fácil. Que o diga a maioria das promessas de Ano-Novo que não duram até o Carnaval né minha gente,
se livrar de um comportamento ruim vai além da força de vontade - o que, vamos combinar, já não é pouca coisa. Existe um componente de peso testando
nossa persistência sempre que resolvemos mudar o rumo da vida: o cérebro, que colabora para que você se sinta melhor cultivando os velhos hábitos de sempre,
 por pior que sejam, do que tentando se livrar deles. Autossabotagem? Não, questão de evolução.


Fomos selecionados para dar valor àquilo que aumenta nossa chance de sobrevivência

Açúcar e gordura, por exemplo, são fontes ricas de energia, fundamental para a vida. Se, antes, esses alimentos eram de difícil obtenção, 
hoje estão logo ali, ao alcance da mão na prateleira do supermercado

Um costume positivo em tempos ancestrais - comer o máximo de açúcar e gordura disponíveis -, se tornou um problema e um hábito que muita gente sofre para abandonar


Piloto automático 
Nosso cérebro é programado para trabalhar com economia de energia, realizando várias tarefas de modo mecânico enquanto deixa espaço para a cabeça focar em outras.
Hábitos são sequências de ações aprendidas depois de muita repetição, até que passam a ser executadas com o mínimo de esforço mental,Isso explica por que acordar 
cedo para ir à academia não parece uma boa ideia para o cérebro nas tentativas iniciais. Ele precisa, primeiro, aprender a fazer isso. Depois de alguma insistência, 
passa a gostar do estímulo das endorfinas e aí, sim, está formado o hábito. O tempo que isso leva varia de uma pessoa para outra, mas alguns especialistas defendem
 que três semanas é tempo suficiente para conseguir.

Prazer que vicia 
Existem vários tipos de hábitos. Quando um pedaço de chocolate dissolve na sua boca, por exemplo, ocorre uma descarga de dopamina, neurotransmissor ligado ao prazer, 
que converge para uma área cerebral chamada de centro de recompensa. Se uma substância (como o açúcar e a maioria das drogas) estimula a produção de dopamina repetidas
 vezes, desencadeia uma espécie de dependência: você sabe que não é bom exagerar, mas é difícil resistir. No caso daquele pedaço de chocolate, você sente o gostinho
 antes de encostá-lo na língua - o que torna mais difícil não se render a ele. Difícil, mas não impossível. "É possível mudar o vínculo com a comida estabelecendo
 ligações com a sua qualidade de vida, saúde, autoestima - qualquer coisa que distancie de comer apenas pela satisfação imediata

Em busca de aceitação 
Muitas vezes, repetimos um modo de ser ou fazer porque, assim, seremos amadas e admiradas. Um comportamento é a expressão de fatores que envolvem nossas memórias e valores,Ações viram hábitos quando conversam com nossa história e desejos.uma menina que sentia falta da atenção dos pais pode crescer acreditando que há algo de errado com ela. Mais tarde, quando se apaixona, pode acabar afastando o parceiro ou se envolvendo sempre com o mesmo tipo cafajeste por, inconscientemente, sentir que não merece carinho verdadeiro. Situações estressantes também podem desequilibrar o funcionamento neural, facilitando o aparecimento de hábitos nocivos.


Passo a passo da mudança

A ROTINA: Identifique o comportamento que quer mudar. Por exemplo, toda tarde, por volta de 16h30, você levanta da sua cadeira do escritório e vai com as amigas até a lanchonete para comprar um bombom. 

A RECOMPENSA: O que você realmente busca quando vai à lanchonete? Se alimentar? Fazer uma pausa no trabalho? Conversar com as amigas? 

A DEIXA: Essa é a parte mais difícil. Preste atenção no que desencadeia o processo de levantar para ir à lanchonete. Anote padrões que se repetem no momento anterior ao impulso de levantar. Você se sente ansiosa, estressada, entediada? Está sempre com fome nesse horário? 

O PLANO DE AÇÃO: Entendendo o que está por trás de um hábito, é possível trocá-lo por outro. Se o motivo é o tédio, caminhar ou sair para um café produz o mesmo efeito. Quando quer socializar, dá para ir até a mesa de alguém bater um papo. Se é a fome que chega às 16h30, uma fruta ou um iogurte (e não um bombom) resolve.

A técnica dos 21 dias 

Estabelecer um prazo para ver a transformação aumenta as chances de sucesso. A tendência do indivíduo é querer resultados imediatos. Só que o cérebro não consegue aprender em tão pouco tempo, e três semanas é uma espécie de consenso quando o assunto é o tempo necessário para adquirir um novo hábito. 

SEMANA 1
No começo, a motivação em deixar um comportamento ruim libera endorfina, gerando uma sensação de prazer e euforia. O mais comum é ser firme na decisão de mudar. 

SEMANA 2 
Pode aparecer a vontade de largar tudo e voltar ao conforto do hábito antigo. "O stress gerado pela mudança aumenta a produção de cortisol, deixando você irritada", diz 
Azevedo. Por isso é preciso ter força e não desistir. 

SEMANA 3 
É aqui que os primeiros resultados começam a aparecer - e, com eles, a motivação, a satisfação e um up na autoestima. Está aberto o caminho para a mudança e, se bobear, você já nem lembra do costume ruim que deixou para trás.





2 comentários: